27/07/2011

Mapa do tesouro

Em - C - D - ( G - G/F#) - Em - D - Bm

Andei até eu encontrar o x do mapa num lugar
Distante, eu tanto suei, mas quando o baú abri

Em - C - D - Em - C - G - A

Só um espelho encontrei
Então nada entendi

Em - G - D - A     (Refrão)

Andei 10 dias e 10 noites e tesouro não achei
O que que aquele espelho queria me falar?
Segui, pois não posso voltar sem ouro
Para as contas pagar
O que que aquele espelho queria me falar?

Em - C - D - ( G - G/F#) - Em - D - Bm

Andando, então, eu entendi que havia uma moral ali
Eu era dois e a um só tempo três e um a festejar 

Em - C - D - Em - C - G - A

Eu era o Pai, o Filho, 
O Espírito Santo

REFRÃO

23/07/2011

Dia 5: Beira do Mar - Rancharia


 Acordamos e comemos mais do mesmo, isto é, o delicioso peixe com arroz do jantar nos fez nova visita no café da manhã, para nossa surpresa. Nos disseram para comermos bem pois teríamos um longo pedal até o vilarejo onde moravam, perguntaram se pedalávamos bem: 
" Vocês se garantem? "
Respondi que tínhamos costume de pedalar, mas que seria a primeira vez que o faríamos nas dunas, de qualquer forma disse para ele não se preocupar que as pernas são finas mas são ligeiras!
Fizemos uma viagem incrível cima das dunas. Pedalamos 20 km entre 1 e 4:30, mas paramos para nadar e buscar água (desta vez limpa graças ao know-how de nossos amigos, que também sugeriram esvaziar o pneu da frente de nossas bicicletas, o que melhorou nossa pedalada pacas! No dia anterior pedalamos com média de 8 km/h, hoje, com os pneus esvaziados, andamos a 11 km/h em média).


                                     
Durante nosso pedal passamos por três vilarejos, já que nossos quatro amigos moravam em locais distintos; Morraria, Pataca e Rancharia, nosso destino, onde mora Adiel, que sorri na foto abaixo. 
Adiel foi quem nos sugeriu logo de cara segui-los até onde moravam, foi quem tomou a iniciativa todo o tempo e sou muito grato pela hospitalidade dessa figura! 
Antes de chegar a sua casa nos informou que a caminhonete que nos levaria a Barreirinhas só passa uma vez na semana, na segunda-feira, e que ficaríamos na casa dele de sábado (hoje) para segunda...
Não estava em nossos planos descansar, pois já nos sentíamos um pouco atrasados no nosso planejamento, mas não tínhamos outra opção, e passar o domingo em seu vilarejo, conhecendo melhor os lençóis era uma opção também bastante agradável...
A esposa de Adiel preparou um belo jantar no fogão a lenha (aqui não existe eletricidade) para a penca de filhos do casal, eu e Felipe nos enquadraríamos nessa categoria durante o fim de semana, e, assim que escureceu esticamos nas redes e nos preparamos para dormir,  de modo que por volta de 8 horas os sonhos prevaleciam.  
Estamos numa casinha de palha, em redes, com as pernas esticadas, e vivendo uma experiência completamente inusitada...




21/07/2011

Varanda



      A varanda contém respostas 
                                                                       

                                     Para minhas dúvidas postas?

15/07/2011

O cúmulo do anacronismo...

O cúmulo do anacronismo é tirar o memory card da sua câmera digital e queimar o filme porque estava embaixo do sol...

09/07/2011

Dia 4: Pedalando nas Dunas

Passamos a noite em redes na cabana que encontramos. Foi uma das noites frias que já passei, por não ter roupas de frio, enrolei a toalha nas pernas e quase não preguei os olhos durante a noite, muita muriçoca e um clima de deserto que, a noite, faz esquecer que estamos em pleno Maranhão!
Claro que a noite mal dormida valerá a pena na manhã seguinte.
Acordamos as 6 da manhã e o visual compensaria semanas mal dormidas, se fosse esse o trade-off.
Esperamos a maré baixar para que pudéssemos iniciar o pedal, já que a areia estava ainda muito fofa quando acordamos. Fizemos alongamentos e os preparativos necessários para o pedal, como colocar a água que fervemos na noite anterior dentro das caramanholas. Em algumas misturamos a água com maltodextrina, aliás esse foi nosso café da manhã deste dia.
Pelas informações (suspeitas) que tínhamos, o pedal contornando os parque dos lençóis maranhenses, até atins, deveria durar cerca de 4 horas de pedal, logo pensávamos que iríamos chegar em atins no Dia 4, melhor ainda, planejamos almoçar em Atins, chegando lá por volta de 3 horas da tarde, doce ilusão. Caso não se concretizasse, tínhamos um pacote de macarrão reserva para o almoço.

A areia era difícil de pedalar, andávamos a 8 Km/h . Pedalamos 2 horas e 52 minutos entre as 9 da manhã e 1 hora da tarde (descontados as paradas para descansar).  Foram 23 km que valeram 50. Pela primeira vez na viagem minha perna se tornou bicolor.
Não sabíamos qual a distancia total, por volta de 1 hora da tarde estava completamente exausto, e foi a única vez durante toda a viagem que um de nós dois disse que não aguentava mais (no caso eu).
Eu: Felipão, não tô aguentando mais camarada, vamo descansar...
Ele: Vamo lá, só mais 10 minutinhos...
(3 minutos depois eu atinge um ponto de cansaço inédito, daqueles em que realmente não é possível dar mais um passo, ou pedalada, que agora já se confundem, e falei com o felipão: "Não aguento mais, vamos descansar", desci da bike e me atirei no chão da praia!)
Cheguei a dormir meia hora entre 1 da tarde e 1 e meia no sol de rachar! Felipe também dormiu, até sonhamos (provavelmente com sombra...) !!!
Depois do sono pedalamos um pouco mais e encontramos pescadores que nos informaram que havíamos percorrido aproximadamente 1/3 do caminho (isso deduzimos, naturalmente).
 (Nossos 4 herois, preparando o cozido - "Prepara logo esse cozido, os homi tão com fome", um dizia ao outro)


Os pescadores não sabiam quantos Km faltavam para travosa, então perguntamos a eles:
Mas do ponto em que estamos qual está mais próximo: Travosa (de onde partimos) ou Atins. E não tiveram dúvida em dizer que foi atins. Felipão tentou aumentar nosso grau de informação: "Se daqui até Trovosa for igual a 1, daqui até atins é igual a quanto ?" Queríamos, afinal, saber quantos km faltavam e sabíamos que tinhamos andado quase 30 km já...  Naturalmente não compreenderam a regra de três que felipe lhes propunha.
Nos propuseram que acampassemos próximo à cabana deles e que no dia seguinte os seguíssemos até o vilarejo onde moravam, no interior do parque dos lençóis. De lá poderíamos pegar uma Toyota para Barreirinhas, então achamos uma ideia interessante e topamos.

(Arrumamos nossa barraca onde eu me encontro localizado, bem ao lado da barraca deles, com a esperança que esse motinha de areia cortasse o vento à noite...  ahhhhh tá! )

Enquanto arrumamos nossa barraca eles foram pescar e voltaram com grandes oferendas do mar,
certo é que nunca comi tanto peixe na minha vida quanto aquele dia. Foi uma troca de experiências muito legal que tivemos com nossos 4 novos amigos, que também tinham bicicletas. Nos disseram que o dia seguinte seria bravo, pois pedalaríamos atravessando as dunas, subindo e descendo!!! Não sabíamos que isso era possível, mas nos disseram que nessa época do ano (de chuvas) a areia fica mais dura e se torna possível pedalar em boa parte delas, embora seja necessário constantemente descer e empurrar a bicicleta.
Ficamos felizes com a rota de fuga que havíamos arrumado, e fomos dormir cedo e descansar as pernas para o próximo dia! A noite foi fria novamente, mas não tanto quanto a primeira, dado que agora estávamos dentro da barraca.
À noite, da praia, pudêmos ver de longe as luzes das cidades mais próximas. Vimos um clarão que representava Barreirinhas, um para Santo Amaro e outro para Atins. Pela distância das percebemos que havíamos acertado em abortar nossa missão e dormimos com uma rota de fuga para o dia seguinte.

(Felipe diz: "Você pode segurar minha bicicleta para eu tirar uma foto" 
Pescador nº 3 responde que sim, mas sua cara deixa dúvidas sobre sua disposição...)

04/07/2011

Errar é o mano?

(idiotasesadicos.com.br)

Sinceramente, não tenho nenhuma crítica a fazer ao técnico da seleção, o trabalho acaba de ser iniciado e é preciso tempo para que os jogadores se entrosem. Não podemos perder de vista, que na última Copa América, após uma estreia desastrosa, e em função das críticas que vieram, Dunga optou por rechear o meio campo com volantes, buscando um futebol de “resultado” que nunca foi a cara do Brasil. Sempre tivemos resultado por jogar bonito, e não por jogar de maneira pragmática.


Vale lembrar que vencemos as duas últimas Copas Américas, mas fracassamos no mundial, e, portanto, que essa copa valha de preparação para o mundial de 2014, o que importa agora é a formação de um time promissor, e não necessariamente vencedor.

Isso a parte, houve certo preciosismo dos jogadores de frente na minha opinião. Talvez o mano precise podar o ego de alguns jogadores, que pareciam crer poder vencer o jogo a qualquer momento, o que não se confirmou na prática.



Robinho, embora o menos técnico dos quatro jogadores de ataque, me pareceu o que realizou melhor trabalho, foi o que mais se aproximou de seu potencial máximo, por assim dizer. Possivelmente por ser o único dos quatro a ter seu lugar questionado, já que ganso e neymar são insubstituíveis, e pato quase isso.



Neymar perdeu um gol que normalmente faz e se movimentou e buscou o jogo muito menos que normalmente faz.



Ganso também pouco participou do jogo, embora tenho dado alguns passes que poderiam ter se transformado em gol e mudado a cara do jogo. Por estar voltando de contusão podemos esperar mais participação ao longo do campeonato.



Pato, embora tenha concluído uma boa bola no travessão, entrou em impedimento diversas vezes, mostrando alguma desatenção em relação ao posicionamento da defesa adversária, e no jogo em última instância. Não é um centroavante de ofício e essa ressalva precisa ser feita em relação às críticas quanto ao seu posicionamento.



De qualquer forma é hora de incentivar e não criticar, nossa copa é a de 2014 !

Hóspedes