26/05/2012

O esquisito

Oh cachorro engarrafado!
Torna-me o poeta que não sou.
Permita-me transcender a futilidade mundana.

Quero ser uma pessoa como o Fernando,
romper com um machado os grilhões que em mim morais.
Mas na fortuna vivida fui escorregando.
E defini, bem ou mal, o que chamo de paz.

Azar no amor, sorte na poesia.
Otimista, não obstante, fiz desta meu guia.
Declarei a tristeza minha maior heresia.
E num trago, impiedoso, o esquisito então sumia.

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