Marcelo, meu amigo camarada,
eu hoje, mais que nunca,
eu hoje, mais que nunca,
te abraço, viro irmão.
Sei que estivemos juntos
em tantas gargalhadas.
Mas hoje, nossos prantos
celebram nossa comunhão.
A bossa nova, nossa trilha,
nunca foi tão melancólica.
Mas um dia, certamente,
voltará a alegrar.
É hora de deixar a ferida cicatrizar,
posto que a marca nunca irá sair.
Mas tudo na vida se aprende a lidar.
Mesmo no choro é possível sorrir.
Então, amigo-pai-irmão e mestre,
vamos sair de mãos dadas.
Enfrentar a impossível vida,
fazer, com maestria, a jornada.
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