Vivo em uma caixa e tudo é vermelho,
As janelas maciças de cor.
Casa suspensa, retira-se o chão,
O acesso engatinha-se.
Ouço dizer que vem visitar
A pequena caixa vermelha que habito.
Quando deve o coração se preparar
Se diz que da tarde o finalzinho pode ser?
Mesmas perguntas, por que decidi morar com
As costas peladas na grama,
Sempre olhando a quase caixa vermelha,
Se o céu é azul e maior?
É que na caixa em que vivo são claros limites.
E o teto mais perto contorna a razão.
E quando saio de casa é só outra caixa
Maior e de cores confusas.
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