26/04/2016

Tantos com Tantos

No farol das lidas sempre a escuridão.
Se não puder alcançar?
Solitário, vai em busca do que não é seu.
Se une ao verso universal.


Mas quem sou nós? E o que pretendo
Se não posso chorar com o pôr do sol?


Os dedos apontam sem saber onde dão
Os caminhos a se abrir.
E do medo tanto de virar lugar-comum
Faz-se cego à multidão.


Sempre a definir o não e não sobra tempo para perceber
Que um mais um são dois e tantos com tantos todos.

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